Trairões do Asfalto

Trairões do Asfalto

24 de jan. de 2012

18012012 / 19012012 / 20012012 e 21012012

O retorno para casa não poderia ser diferente de todo o resto da viagem. Andar de moto, e como para subir pela ruta 3, é a coisa mais facil que tem, de fato ocorreu isso. Saimos de Rio Galelos na manha cedinho, e pela ruta 3, em direção ao norte, acabamos por domir em Trelew, cidade com 100.000 habitantes. A parada foi estratégica, pois as motocas não iriam aguentar chegar em casa sem manutenção. O desafio ruta 40 chupou os motoqueiros, e as maquinas, pelo fato de que não ocorreu manutenções periodicas no caminho. Pois então na manha seguinte dedicamos toda ela a reparos em uma oficina de motos, um pouco o mecanico fazia outro pouco nós mesmos. Pneus traseiros novos na KTM e XT, troca de oleo geral em todas, Relação completa na DR 800, limpeza de filtro de ar na KTM. Após reparos mais Ruta 3 a tarde, e o pouso foi quase na cidade de Santa Rosa de la Pampa. Com a proximidade de casa a coisa parece que não chega nunca. Sempre no mesmo ritimo de 130 a 150 saimos da patagonia em fim, e começamos a acompanhar as plantações de girasol, pastagem e outras lavouras, da tal de pampa fértil. Cruzamos o rio paraná, por rosário, pela mega ponte que tem por lá, e ja na provincia de Entre Rios, pegamos a primeira chuva da viagem, que veio para aliviar o calor. A parada em Villaguay, a exatos 810 km de Cruz Alta foi no fim da tarde, pelo fato de que a XT estava com a luz queimanda e tambem começaram as barreiras da policia caminera, e sem luz seria complicado, e assim evitamos andar até mais tarde. Acorda no ultimo dia e já mais perto de casa, não viamos a hora de chegar. Entramos por Uruguaiana perto da uma da tarde e por volta das 17 horas chegamos de volta a casa.
Exatos 12007 Km
E assim foi o
XTREME MOTO ADVENTURE
DESAFIO RUTA 40

17 de jan. de 2012


15012012 16012012 e 17012012

Ainda na tardinha anterior fomos visitar uma mega cachoeira. Na manha fomos fazer um treking de 3 horas subindo montanha, para ver uma lagoa com o monte fitz roy de fundo. Perto do meio dia fizemos um almoço na frente do mercado. largamos para Calafate pois foram so 260 km. Na chegada fomos ao camping e ja contratamos a caminhada no glacial perito moreno. No outro dia fizemos o passeio, que dura toda a manha e uma parte da tarde. A coisa é incrivel, Caminha literalmente no gelo, não neve, e sim gelo mesmo, como um freezer. tem que colocar os grampos nas botas para poder fazer a caminhada. Voltamos meia tarde para o camping, fizemos um assado, e dormimos cedo para poder fazer o ultimo ataque a Ruta 40. Cedinho saimos para atacar ela. A friaca de manha estava complicada, e depois de 830 km, sendo 460 de chão, finalizamos a Ruta 40 em frente ao atlantico, No farol do Cabo Virgenes. No Km 0. Voltamos para Rio galelos, e amanha começamos a voltar para casa, com os pilotos cansados, e as maquinas chupadas. A volta é rapida, somente pela Ruta 3, devemos estar por casa sabado de tardinha.

13012012 e 14012012

De hoje nada muito produtivo do que falar, saímos da pré cordilheria, e entramos na estepa da patagonia, como dizem os argentinos. A estepa, é semi arida, paisagem sem nada, só campo e campo, alguns cavalos, alpacas, e ovelhas, tudo meio nativo. O calor está complicado, e o vento que começa pelas 10 da manha tá brabo, a tarde inteira andando tipo curva de motogp, só que em linha reta. Rolou um ripio hoje, meio complicado com o vento. Andamos bastante pq não tem o que ver, sempre a mesma paisagem. Fizemos uns 780 km, e decidimos parar em Bajo Caracoles, uma metropole de 30 habitantes. Aaaaa, a vovozinha DR ta se desmanchando, hoje perdeu um pedaço do protetor lateral, um pedaço do lubrificador da corrente, e quaseeee a ponteira do cano, que ficou so em um parafuso. De Bajo Caracoles até El Chalten, a coisa foi complicada, muito ripio, e estrada em construção e muitos desvios ruins, sem falar no vento que insiste em ajudar a não ficar em cima da moto. Mas ao final fomos brindados com uma bela cidade de 1500 habitantes totalmente turistica, sendo a capital do treking da Argentina. E de paisagem de fundo, o parque nacional de los glaciares, com o monte Fitz Roy de fundo.

14 de jan. de 2012

11012012 e 12012012
 A estrategia sempre a mesma. Desperta os relógios cedooooo, tipo 06, mas sempre acabamos saindo as 7 e meia. A viagem pela manha cedo tem sido proveitosa, pq os ventos começam tipo as 10 e vão ate as 18 horas. Pelo menos assim livramos o começo da viagem tranquilo, mas o frio começa cedinho, e depois que o sol vem com força ele acompanha por causa dos ventos. O destino hoje, Bariloche, região dos lagos, muitooooo bonita, outraaa, argentina. clima, paisagens e arquitetura européia. Não é atoa o turismo que tem. Nos hospedamos nos amigos do João Guilherme, o Seu Manoel Vilar que tem uma ótimas, bonitas e aconchegantes cabanas. Após um passeio na cidade, compramos trutas e metemos um belo assado com os amigos, aqui hospedados. Coletamos algumas informações com o criador de trutas, e nos informou de um parque a uns 300 km para baixo de Briloche, chamado parque los alerces, o qual com muitas lagoas as quais tem que dar uma cruzada para visitar. O assado de truta, foi até meio tarde e a saída em direção ao parque nacional de los alerces, foi meio tarde. Sem falar que o Dalua estava com o pneu furado, e a KTM reinou para pegar e teve que ter ajuda da DR em uma chupeta. (as dragonetas não queriam ir embora de bariloche). Pneu novo trocado na DR, e largamos  viajando pela pré cordilheira, com paisagens, muito bonitas. Montanhas, vegetação, neve e lagos. Acampamos no meio do parque Nacional, em frente a Lagoa Verde.
09012012 e 10012012
Posamos em um hotel ja que era tarde da noite, e fomos expulsos do camping. Pela manha acordamos cedo e tratamos de dar um jeito na Xt. Primeiro compramos um aditivo para radiador e metemos em uma lavagem para lavar os radiadores de todas as motocas e ali sangramos a bixa e completamos com o liquido. Porem depois de abastecer para seguir viagem constatamos que estava cuspindo agua. Ainda havia ar no sistema, e como estava muito quente, decidimos pedir ajuda a um mecanico. Achamos um loja de motoca, chamaram o mecanico, parecido com o vocalista da Banda Kooks. Resolvido o problema com a retirada do ar do sistema,uma borracha da tampa nova, e uma ajeitada para dar mais pressão, saimos em direção a Malargue. Aaaa, o dalua comprou um pneu novo, pois o Pirelli MT60, ja ta indo para o saco. De tunuyan para Malargue, 200 de chão, os quais a paisagem legal e estrada colaborou, porem o dalua perdeu o pneu novo, que tinha comprado. Chegamos em Malargue perto das 14 horas, e nos hospedamos no camping perto do parque de feiras da cidade, O qual estava cheio, pois tinha a feira do xibo, fomos dar uma olhada nas gineteadas dos paisanos, e dormimos ao som de musicas tradicionais ate umas tres da manha, sem falar que nao deixavam a gente dormir tamanha a o barulho no camping. Sem problemas, acordamos as 06 e ate arrumar nossas coisas acordamos todo mundo tambem, e na saida ainda roncamos as motocas, para acordar os com sono mais pesado. O destino, Zapala, sendo que nossas informações eram que o asfalto nos acompanharia ate esta cidade. Porem o chão nos fez companhia novamente, porem com britas soltas e poeira ao extremo. Isso por uns 207 Km, Após isso chegamos no asfalto, e cruzamos de estado. Saimos de Mendoza, e entramos em Neuquem, sendo esse fazendo parte da Região da Patagonia. Logo na entrada uma placa que dizia. " Cordillera delos Vientos", ja nos dava boas vindas. Mais uns 300 Km de asfalto, com ventos de lado, de frente, e nunca ajudando, e andando sempre de lado, chegamos em Zapala, e nos instalamos no camping municipal, com aquele vento tradicional que o tal de minuano que assopra no Rio Grande  chega a ser gurizote recem nascindo perto desse da patagonia, tamanha a velooooocidade dele e o frio que ele carrega.
07012012 e 08012012
Após um churrasco na noite anterior, e com tempo bom, saimos para ir até Mendoza. Enfim, não estava chovendo na cordilheira, e sendo assim os badenes, não estavam com aguas correntes e ou enchurradas, que fizeram com que interrompesem nossa viagem no dia anterior. O calor insuportável nos acompanhou ate Mendoza. Chegando tentamos achar um camping e não fomos bem sucedidos, fazendo com que seguisemos para Lujan de Cuyo, e metemos um camping no clube caça e pesca.
O piloto de welling da equipe ficou meio chateado, pois queria se hospedar por Mendoza, mas como o negocio foi 2x1, ele teve que ir para o Camping. A janta foi Miojo com salsicha. E no dia seguinte o piloto estava de aniversário, ficamos pelo camping, achando que poderiamos ficar essa noite tambem de domingo para segunda. durante todo o dia comemoramos o aniversário do Dalua, com churrasco e ceva, mas no entardecer o tempo virou e começou uma chuva loka de bagual, e tambem fomos comunicados que teriamos que deixar o camping, pois fecharia ate a quarta feira proxima, e não poderiamos posar ali.Juntamos tudo e vazamos, e acabamos andando um pouco a noite de motos e posamos em Tunuyan. A XT desde a etapa do rally estava apresentando problemas fervendo e ja tinhamos constatado que a ventoinha estava queimada, precisavamos de reparos no dia seguinte para seguir viagem.

7 de jan. de 2012


06012012
Como a etapa do rally de fiambala para Coiapó foi cancelada devido a muita neve no paso de san francisco, a movimentação no vivaq começou tarde, porque seria somente deslocamento sem tempo determinado para as equipes, e assim fomos
assistir a saida do carros. Acabamos por seguir em nossa viagem pela 40 as 11 da manha em direção a San Juan, porem após uns 480 km tranquilos, com somente uns 50 de chão, chegamos a um povoado perto Jachal, fomos surprendidos com
uma forte avalanche de agua das montanhas que estava cruzando a estrada. O detalhe era que não estava chovendo e sim um forte sol, porém isso estava vindo da cordilheira. E assim fomos obrigados a parar no povoado, o qual encontramos
uma hospedagem no meio rural, que antigamente era uma planta mineradora. Nesse dia 480 Km, com graças a ruta 40 só 40 de chão.

05012012
Recuperados mais o menos fisicamente, acordamos mais tarde, tipo 8 da manha, por que a coisa tava feia. O trecho Cachi até Cafayate puro chão, umido e milhões de partes com lama, devido a noite chuvosa, isso nos proporcionou varios espetaculos de welling, alguns exitosos outros que tivemos que juntar nosso piloto da DR. Uma paradinha em Cafayate para almoçar um sanduba e compra um vinho branco da uva torrontes. Em direção a Fiambala para ver somente o acampamento do dakar pq não conseguimos chegar na noite anterior para acampar, fomos ver o circo do vivaq, No caminho encontramos um alemão loko, com uma XR350 véia que ja estava andando a uns 2 meses pela argentina. Nós disse que tinha um atalho para chegar fiambala que encurtaria uns 80 km e fomos atras dele. Chegando perto do atalho, o caminho era a especial do Dakar que tinha 65 km de pura montanha e pedra, e ali estava fechado pela policia local mas como chegamos de moto e tudo com as paramentas, os cara nem  nos olharam e metemos eles, achando que nós eramos do dakar e nós dando risada, e pensando entramos na especial do dakar, heheheh. Só que foi a coisa mais insana feita até agora na viagem. Imagina uma especial só para motos, que carros e caminhões não fizeram pelo perigo dos penhascos, e tambem depois de 170 motos terem passado e sovado a estrada, a coisa foi insana. Alguns tombos, e 4 pilotos do dakar passando por nós, os atrasados, fizemos a especial em umas 2 horas, com a chegada em fiambala no acampamento Rally. Ali chegamos encontramos o buss da equipe Huskwarna de motos do Brasil, o qual falamos com o Zé Hélio e nos ofereceu um acampamento ali mesmo junto do Motorhome da equipe. Porem fomos para a cidade e acabamos no camping. Nesse dia uns 550 km , meio chão meio asfalto.
04012012
Nos brindamos com uma noite no melhor hotel de San Antonio, pelo fato de estarmos esgotados. Ainda bem que rolou um cartão de crédito, por que foi meio fora do orçamento de R$ 25,00 por dia de hotel, e como na noite anterior rolou uma barraca, esse dia era de hotel. A coisa é assim, um dia de hotel outro de barraca. Com as energias recarregadas saimos de San Antonio em direção a Cachi, já no chão anda uns 20 Km na estrada e ela bifurca indo para Salta e pela 40 tendo que cruzar pelo passo Abra del Acay. Mas o detalhe, tinha uma enorme placa dizendo " carreta cerrada por la nieve", Nos olhamos e sem falar nada já metemos, a estrada começou a subir e tudo era bonito, meio branco , com vicunas (tipo de llama). Só que foi subindo e foi ficando tudo branco, inclusive a estrada, e aí era um balé das motos frente para um lado traseira para outro, e assim foi indo, menos mal que a neve estava na estrada de chão e não no asfalto, por que ai sim seria impossível. Mas chegou em uma determinada altura que a coisa parou total, a DR atravessada, a uns 200 metros de distancia, a KTM esquentando as mão da negada para não perder os dedos de frio, e a XT olhando a paisagem. Nesse momento os pilotos fizeram uma reunião. Vamos voltar a coisa ta feia e ainda nem chegamos no topo para começar a descer. Nesse momento rolou um clima tenso, mas como a coisa é uma democracia, foi assim 2x1 pelo continua, e dai decidimos olhar no GPS altitude que estavamos e era 4770 mts, faltava so 180 mts de " ALTITUDE", não distancia a ser percorrida. E as trancos e barrancos, com o bulé agora na pilotagem da KTM por ser o mais pernudo e a motoca a mais limpa caminho, chegamos ao topo. 4859 mts, e chegando lá de tão feliz bulé e KTM se atiraram na neve. Mas o pior ainda estava por vir. Descer até é seria fácil, as motos não tracionam e só vai, porém do outra lado da montanha o vento erá tão forte que na estrada a altura da neve estava no joelho, e ai sim a cobra fumou, a KTM na frente abrindo trilho e as outras atrás no trilho, porque fora dele tombo na certa. Quando começamos a enchergar o rio a baixo, ufaaaa, acabou os problemas. Mas aí sim que eles realmente começaram, toda a neve derretida forma rio entre as montanhas e destruiu as estrada. Ai entrou em cena outro integrante da equipe. Bulé com sua experiência em trilha teve que assumir as motocas e empurra, puxa, carrega e depois de 9 horas conseguimos fazer os 130 Km e chegamos em Cachi, mas sem antes de nosso piloto da DR se apresentar em uma mega lama e ir ao solo. Detlalhe o bau givi bebeu uns 20 litros de agua suja e acabou com tudo. Mas um pouco antes de chegar em cachi, encontramos indo contra nós umas 10 motos, de Santa Maria, Carazinho e Passo Fundo, e entre eles, o ex dono da XT do Bulé e um cara que conhece o Jobim. Avisamos do perrengue que era e mesmo assim queriam ir, mas por fim mostramos umas fotos e desistiram. Nesse dia 130 km de pura neve e pedra.

4 de jan. de 2012



03012012

Sofremos no nosso acampamento, frio do cão, fomos dormir cedo da noite, mas o frio era dos andes, a dormida teve que ser com as roupas de moto dentro dos sacos de dormir e mesmo assim, mais tempo acordado do que dormindo. Acordamos as 06 da manha com o sol querendo apontar atras das montanhas. Depois de um gostoso cafe preto sem açucar preparado pelo Dalua, largamos para encarar a ruta 40. Andamos bem cerca de uns 30 minutos, e ja começamos a encontrar passagens por dentro de riachos. Apos um show de weeling do piloto da equipe (Dalua), mas sem muitos estragos, o seguinte galera, a tal da DR é pesada. Até aí tudo tranquilo, até chegarmos a San Jose y Oros. A estrada termina e tem uma placa que diz que ela segue pelo leito do rio por 11 Km, se ele estiver seco, que era o nosso caso. So que o leito do rio nao é de terra, e sim pedras e mais pedras, a coisa é loka. Passado esse perrengue, segue mais chão, tranquilo até chegar em mais um cruzo de leito de rio, porem esse com uma extensão de uns 500 metros com agua corrente entre meio de partes sem água porem com lama e pedras. Desce das motocas um pilota e os outros dois do lado para não deixar cair e assim foi o cruzo, sem falar que antes entra dentro para medir altura, e ver se da cruzo. Do dia esse foi o maior desafio, Após chegamos em Susque, galosina nas motocas e tanques extras e encaramos mais um chão até San Antonio de Los cobres, a estrada sempre chão  mais muito boa, só enfrenta uma partes ruins perto da chegada. Nesse trecho passa por baixo de uma das pontes da estrada de ferro, do Tren das Nuvens, que sai de Salta e vai até San antonio de los cobres, e esta é a linha férrea mais alta do mundo, por isso tren de las nubles. Até então esperavamos encontrar nossos dois amigos que estavam adiantados no trecho, e  como estavamos sem comunicações,  a ultima informação era que teriam saído para começar a 40 dia primeiro e estariam nos esperando em Susques ou mais adiante. Mas o fato é que ficamos sabendo mais tarde que já estavam em Jujuy, e que uma das motos teria morrido e seria o fim do desafio para eles.(essa é uma outra história).Nesse dia 470 Km de puro chão


02012012
Ja no ritmo de viagem de moto, ou seja dormindo cedo e acordando cedo, metemos um pau total para cruzar o chaco e o calorao que faz por ali, bem cedinho. Com as motocas fazendo a mesma media de combustivel e o cabo do acelerador em 140 e 150 km as paradas eram sincronizadas e sofremos somente com uma parada a qual nao tinha combustivel e usamos a nafta extra. Nosso destino La Quiaca, fronteira com a Bolivia, e inicio do Desafio Ruta 40, ainda sem encontrar o Joao e o Peju que estao uns dias a frente. Porem o lugar nao sabemos ainda. Na chegada a LaQuiaca, a coisa é feia e complicada. Decidimos já entrar na Ruta 40 (chão), e andamos uns 30 Km e achamos umas ruinas de casas rurais e montamos acampamento no meio do nada somente com algumas llamas de guardias. uns 990 Km  nesse dia.

01-01-2012
A largada de Cruz Alta as 11 horas, foi sem festividades e encontros em postos de gasolina e etc... E sim cada um de sua casa com tudo pronto,  e um ate breve para familiares. Em direcao a Sao Borja a viagem foi rapida, uma abastecida e ja estavamos no trevo da universidade de Sao Borja trocando Reais por Pesos com o agiota
ja contatado por telefone. A cruzada pela ponte e papeis na aduana muito rapido e sem filas, e ja em direcao a Corrientes e Resistencia. Como ja sabiamos que a gasolina na argentina estava complicada, nos precavemos com galoes extras, e de fato no primeiro posto dos hermanos que chegamos, qual o ocorrido (sin nafta), Fora este incomodo a viagem foi tranquila e acabamos por dormir em P. Roque Saens Pena. Acho que uns 880 Km.

30 de dez. de 2011

VAI COMEÇAR A AVENTURA
DESAFIO RUTA 40 - DAKAR 2012

É isso ai galera do mundo das motos! Já foi dada a largada para a aventura desafio Ruta 40 e Rally Dakar 2012. A equipe é composta por 5 lokomotos, João Guilherme, Leonardo Turcato (Pejú), Adriano Bisso, Bulé e Rafaelo. Dois integrantes, João Guilherme e Pejú, já sairam dia 27/12/2011, e hoje provavelmente devem estar por San Salvador de Jujuy, estavam muito anciados por isso a saída mais cedo. O restante do grupo parte dia 01/01/2012 as 12:30, sendo que o ponto de encontro entre todos deverá ser perto da Fronteira com a Bolivia, isso pelo dia 02/01 a noite, para ai sim começar o Desafio Ruta 40. Vamos tentar ir atualizando o blog sempre que possivel para ir relatando todos os desafios e dificuldades dessa aventura.

28 de set. de 2011


Excursão Trairões do Asfalto
Ilha de Man 2012 

CONFIRMADA
EQUIPE:
Adriano Bisso
Daniel Jobim
Douglas Steindorf
Francisco Noronha
Joao Nogueira
Joao Guilherme
Leonardo Turcato
Mauricio Finger
Mauricio Francki
Moises Prevedello
Rafaelo Marchioro
Rodrigo Bulé
Rodrigo Becker

A Ilha de Man, localizada entre Irlanda e Inglaterra, é palco da famosa prova “Tourist Trophy”, uma das mais antigas provas do motociclismo mundial. Realizado pela primeira vez em 28 de maio de 1907, surgiu como uma competição disputada nas ruas para motos de série. Conhecido como “TT da Ilha de Man”, ao longo do último século ganhou o rótulo de mais desafiadora e perigosa prova do planeta. Quem já pilotou em seu traçado jamais esquece e todo ano, durante o TT, novos personagens entram na pista em busca de um lugar na história. Disputado atualmente no chamado Circuito da Montanha com 60,73 km de distância, o TT da Ilha de Man está longe de oferecer áreas de escape e a segurança de um autódromo. Este é justamente um dos atrativos que reúne centenas de pilotos e milhares de fãs há mais de um século, Inúmeros pilotos fizeram história no famoso Circuito da Montanha. Nomes como Giacomo Agostini, Phil Read, Mike Hailwood e o maior deles, Joey Dunlop. O irlandês é até hoje o maior vencedor da prova com 26 vitórias. Dunlop ganhou o apelido de “King of the Road”, rei das estradas, por se especializar em provas de ruas. Acabou morrendo tragicamente em um acidente enquanto competia em uma prova de rua, na Estônia, em 2000. Depois dele vem o inglês Mike Hailwood, com 14 vitórias. Carinhosamente apelidado de Mike “the Bike”, ou Mike “a moto”, por sua extrema habilidade.
Ao todo 233 pilotos já morreram na Ilha de Man

8 de jun. de 2011

SIMPLESMENTE MOTOCICLISTA

Sim é verdade que você pode morrer pilotando uma moto, isso pode acontecer com qualquer um de nós. Mas nada se compara a quantidade de vida que torna isso em lembranças fantásticas, em flashes que duram uma eternidade, de risadas altas e tão profundas que vem do coração, e de tão profundas que são capazes de fazerem o sol brilhar em um dia nublado. Converse com qualquer motoqueiro/motociclista e peça a ele para contar uma de algum passeio, viagem a encontro, viagem de motoaventura, de curvas, serras, montanhas, paisagens exuberantes, voce simplesmente se perderá nos olhos sorridentes, naquele sorriso que gradualmente vai se espalhando pelo rosto inteiro. Pergunte-nos como a vida seria se algum dia tivessemos que abandonar essa paixão, e tudo que vai escutar é o som do silêncio. Voce verá que aquele sorriso que estava espalhado pelo rosto se tornará vazio. Poderemos um dia sim morrer em uma moto, qualquer um pode, mas acredite, não há melhor jeito de viver o pouco tempo que nos é dado. E se voce não entendeu nada do que até agora foi escrito, não se preocupe, você nunca entenderá.
Mas se voce um dia estiver na segurança de seu carro na estrada com sua familia, e um de nós passar, você verá seu filho no banco de tras acenando e cumprimento empolgado, mas não se preocupe e não tente enterder seu filho tambem. Seu filho com toda inocência,  vê em nós uma centelha de algo que você nunca reparou. E o motoqueiro/motociclista, tambem acenará para seu filho e não há nada de errado, e você sabe porque?  É que anjos na terra se cumprimentam.
" Por Marcio Toniello"

15 de abr. de 2011

MAIS UM TRAIRÃO É FISGADO

Em 09 de Abril de 2011, o moto grupo Trairões do Asfalto, lamenta muito a noticia, de que mais um de seus membros foi fisgado das estradas. Esperamos anciosamente que pelo menos depois do periodo de adaptação ele possa retornar fazendo parte da facção dentro do Grupo dos " Já era ". hehehehehehehehee.
Um Agrade Abração para ti Ormuz e que seja extremamente Feliz nessa sua nova fase.

1 de abr. de 2011

COLEÇÃO 2012
TRAIRÕES DO ASFALTO




Camisetas em suplex 100% R$ 40,00
Calcinhas 85% poliamida e 15% algodão R$ 20,00
Pronta Entrega
Encomendas: m2@comnet.com.br

30 de mar. de 2011

EM 2012
5° ETAPA DAKAR COM RUTA 40
SAÍDA
01/01/2012

VAGAS: 07 MOTOLOKOS

PACOTE INCLUI:
10400 KMs
5224 Kms percorrendo toda Ruta 40 desde La Quiaca até Rio Galelos
1570 kms de rípio, chão, a coisa braba mesmo
5° etapa Dakar 2012 em Alpasinche Ruta 40 com Ruta 60
24 dias de viagem, 18 dias de barraca
48 refeições de miojo, bolacha agua e sal e sardinha.



http://www.youtube.com/watch?v=uc2Y0sn0NzM

13 de jan. de 2011



O POR QUE DAS VIAGENS DE MOTOCICLETA


Muitas vezes somos questionados por amigos não motoqueiros o porquê de viajar de moto?
Não é fácil explicar o porquê de se empreender viagens de motocicleta. Como explicar o prazer, o desafio o sabor de conquista, as sensações que sentimos? Por mais que se esforce e tente explicar, não tem palavras e os motivos de se aventurar pelo mundo nesse maravilhoso veículo de duas rodas.
Viajar de moto não é barato, seguro nem confortável. Porque então?
Não estamos protegidos das intempéries, das pedras, dos pássaros, não temos som, não temos ar condicionado, nossa bagagem vai em bolsas, amassa tudo, molha, é difícil de encontrar os objetos, de carregar e amarrar diariamente a bagagem. Porque então viajar de moto?
Em nossa vida, vamos vencendo os desafios e colecionando sucessos. No motociclismo se sente assim a cada partida para uma nova aventura. Quando retorna a casa e entra com a motocicleta na garagem, sente-se como os aventureiros que atravessam oceanos ou escalam paredões rochosos
Depois de um longo trajeto, escapando de buracos, acidentes, besouros, cabras e tantas coisas mais, como frio, mão dormente, dor na bunda, caminhões irresponsáveis, vento, chuva e chegamos finalmente a um hotel ou pousada, NUNCA será como a casa ou a cama da gente.
Viajar de moto é paixão, é curiosidade incontrolável de ver ou rever estradas e paisagens, de sentir liberdade, a sensação de risco, de sentir no mesmo dia frio, calor, medo, saudade.
Quem ainda não entende esse espírito aventureiro, questiona os amigos motoqueiros sobre o motivo de suas longas e difíceis viagens ou travessias. Viajar de moto é uma questão de apenas viver a vida sobre esse veículo transmissor de emoções.

31 de dez. de 2010

TRAIRÕES POR TODOS OS LADOS
Acompanhando Dakar 2011 e fazendo tour pelo América do Sul

Nos ultimos preparativos, sem alarmes e imprensa, mais uma leva de trairões prontos para partir amanha dia 01/01/2011, para dentro da argentina em direção a Salta, no pé da cordilheira dos Andes, para encontrar um amigo Brazil Riders (lalo), argentino motoqueiro puto veio, o qual estará esperando toda a galera em um Way Point pre definido para entrar especial a dentro. Estaremos perto de Cabra Corral esperando a 3° Etapa do Dakar 2011 , acampados respirando a paulera desse bando de lokis que participa do maior Rally do Mundo. Galera que parte amanha: Kulau, Pejú, Rafa, Bulé, João, Chico, Bisso, Jobim e o Mauricio (tio). No outro extremo esta o Ramiro comumente chamado de Trairão Junior, o qual optou por uma viagem mais light (tem seus motivos, esta com muita carga na falcon), e rumou para o Uruguai até a cidade de Colonia do Sacramento, ali hospedado faz a travessia para Buenos Aires para acompanhar o Vivac do Dakar 2011, no parque de exposições La Rural. E um pouco a frente do Rally porem fazendo algumas estradas por aonde a competição passará, está o Newton e mais uns amigos do Paraná, fazendo um tour de 20 dias entre Argentina, Chile, Peru, Bolivia e Paraguai. Sendo assim mais de 50% dos trairões em algum lugar por ai.